Certamente já perdeste muitas noites a pensar se estavas “seguro” no teu emprego, e se tinhas um emprego para a vida! Muito provavelmente sentiste um frio na barriga e um aperto no peito! A isso eu chamo o despertar para a realidade e para a “falsa” segurança do emprego para a vida!
Quando nascemos não estávamos programados para trabalhar… esta programação foi sendo adquirida ao logo do nosso crescimento, através dos exemplos dos nossos pais, da nossa família, da escola e do nosso círculo de influência
Digo isto porque a maior parte da nossa sociedade trabalha para alguém, o que de alguma forma faz com que sejamos constantemente influenciados para onde se desloca o “rebanho” e acabamos sendo “empurrados” a fazer o mesmo.
Lembro-me perfeitamente de ouvir os meus Pais dizerem:
“Meu filho estuda, tira um curso e procura um emprego de preferência na função pública, porque aí irás estar seguro e terás um emprego para toda a vida”
Quem é que nunca ouviu este conselho????
E sabem que mais, foi exatamente o que eu fiz… estudei, tirei um curso e arranjei um emprego como funcionário público!
Para além do meu emprego ainda tinha vários Part-times, como músico e professor de música, em que muitas vezes trabalhava 14 a 16h por dia.
A realidade é que com o passar dos anos, e à medida que fui tendo mais conhecimento fui me apercebendo que nos tempos em que vivemos muito dificilmente teremos uma emprego seguro para toda a vida!
Basta vermos os tempos em que estamos a viver e ouvir as notícias, iremos perceber que todos os dias vemos empresas a fechar a portas e com isso a levar os seus funcionários a perderem o seu emprego.
Esta realidade, levou-me a escrever este artigo, com 7 dicas que te vão ajudar a identificar se tens um emprego para a vida, para que de alguma forma possas fazer uma análise de algumas situações, e assim perceber se está na altura de começar a fazer algo de diferente, ou se deves ficar à espera que algo aconteça para depois “chorar sobre o leite derramado”… digo isto porque já estive nessa situação, mas na verdade nunca me senti totalmente realizado nem seguro, e sempre procurei ter uma alternativa para não estar totalmente dependente de uma só fonte de rendimento.
E estas 7 dicas foram fundamentais para que hoje pudesse “despertar” e procurar uma alternativa ao meu emprego, e hoje estar numa situação completamente diferente daquela quando dependia somente de um rendimento…
Porque na realidade ninguém tem o estilo de vida que sempre sonhou somente com 1 salário!!!!
1 – Estar nos Quadros (emprego para toda a vida)
A maior parte de nós sonha em ficar nos quadros da empresa, dito por outras palavras, tornar-se efetivo, e com isto “achar” que tem um emprego para toda a vida.
Só que já não estamos no Séc. XIX, nem no Séc. XX em que as pessoas tinham um emprego para a vida.
Certamente os teus pais e os teus avós tiveram sempre a mesma profissão… mas isso não quer dizer que também irá acontecer o mesmo contigo, o mais provável é que não!!!
Atualmente mais de 90% das empresas vão à falência nos primeiros 5 anos, estou a falar de estatísticas a nível mundial, não sou eu que o digo!!! Isto significa que muito provavelmente podes estar enquadrado nestas estatísticas, e se a empresa onde estás a trabalhar falir irás perder o teu emprego, mesmo que estejas nos quadros da empresa e terás que encontrar uma outra alternativa ou outro emprego.
Também achamos que por sermos dos Quadros nunca iremos ser despedidos, que estamos “seguros”… mas esta não é a verdade, porque existem sempre formas de a nossa entidade patronal nos despedir.
A ilusão da efetividade!
As avaliações a que somos submetidos constantemente vem dar força à entidade patronal a poder nos mandar embora, e essas avaliações são feitas pelos nossos chefes que podem não gostar de nós, e fazem de tudo para nos “descartar“, sim descartar, porque é isso que fazem quando já não somos necessários. Ou colocam-nos em sítios que não gostamos e pressionam de tal forma, que se não formos despedidos, somos nós próprios que “despedimos” o patrão, e acaba-se assim a “falsa” segurança de estarmos no quadro.
Quantas pessoas conheces que estavam efetivas e ficaram desempregadas??? Nos tempos que vivemos isso é muito frequente.
Melhor do que estar nos quadros e achar que temos uma “falsa segurança”, é nós próprios sermos os criadores dessa “segurança”, sermos nós próprios os criadores dos nossos próprios rendimentos, sem estar a depender de alguém.
2 – Trabalhar em competição (mesmo que chamem “colaboração”)
Muitas pessoas gostam de estar no seu “cantinho” e preferem passar despercebidas… passam 20, 30 anos a fazer o mesmo, e sentem-se bem dessa forma, e na verdade não tem mal nenhum.
Mas na realidade a maioria deseja subir na carreira, seja através de um aumento, ou de uma promoção… embora isso signifique uma melhoria de rendimentos (apesar de não ser uma regra, e por vezes o rendimento não melhora), também significa maiores responsabilidades e certamente mais tempo dedicado ao trabalho, e por consequência perda de qualidade de vida.
O problema destas promoções é que geralmente são limitadas, e significam 1 vaga em que muitos estão a competir, e por vezes travam-se lutas e ambientes indesejados num ambiente de trabalho, que devia ser de colaboração e não de competição.
Por vezes esta competição leva a quem fica para trás fique de alguma forma desmotivado, levando a não serem tão produtivos, e por consequência a refletir-se nos resultados da empresa… este cenário, poderá levar a que haja maior pressão dos nossos chefes, e certamente um ambiente de “cortar à faca”… refletindo-se no nosso bem estar, e por consequência na nossa qualidade de vida.
Trabalho Colaborativo!
Eu não acredito que neste tipo de ambientes consigamos ser felizes, estar bem connosco próprios, e estar nesse emprego toda a vida!
Ambientes de trabalho competitivos têm as suas vantagens e as suas desvantagens.
Mas será que vale a pena passar anos e anos num emprego, com este ambiente que só nos faz mal, e muitas vezes nos traz mau humor, levamos esse ambiente para casa, e acabamos causando mal estar na nossa família! Será que vale mesmo a pena viver assim?
Pessoalmente prefiro os ambientes de trabalho colaborativo, onde trabalhamos todos para um bem comum, onde impera o ganhar-ganhar. Neste tipo de ambiente ninguém perde, todos ganhamos e assim criam-se laços entre as pessoas, aguça-se a criatividade, melhora-se o desempenho e a qualidade de vida das pessoas.
3 – A Reforma “dourada”
A reforma é algo que nos foram enraizando na nossa educação, e que apesar da realidade que vamos assistindo, continuamos a trabalhar para a tal “reforma dourada”.
Eu costumo dizer:
“se eu não conheço chocolate, eu não posso pedir chocolate!!!”
Quero dizer que se somos educados para trabalharmos 40, ou mais anos e após isso há a promessa de gozarmos a vida na nossa reforma… eu não posso procurar outra forma de fazer as coisas, porque também não conheço, e é assim que todos fazem, não é?
Só nós resta é questionar o que está à frente dos nossos olhos… Mas qual reforma “dourada”???
Basta vermos os nossos reformados e percebermos, as viagens que fazem, os cruzeiros que usufruem, a vida magnífica que não tem, mas que todos sonhamos ao acabar a nossa carreira em tê-la… e não estar num banco de jardim a passar o tempo, a ver TV todo o dia para passar o tempo, a gastar o pouco que recebem no médico e na farmácia a tentar curar as dores e doenças que foram ganhando na sua atividade, e muitas vezes têm que ser ajudados pelos filhos ou pela família porque o que recebem não é suficiente.
Infelizmente esta é a nossa realidade atual, e vermos os nossos reformados que deram tanto e recebem tão pouco é muito triste!!!
Será este o futuro que queremos para nós????
É por isto que acho que devemos criar um ativo que nos permita gerar uma economia completamente diferente deste modelo em que temos de trabalhar uma vida inteira para depois receber uma pensão.
Criarmos uma ativo que permita estar a gerar rendimentos sem termos que estar fisicamente presentes. Um ativo em que não temos que trocar o nosso tempo e a nossa saúde por Dinheiro, e que principalmente não dependa de 100% do nosso esforço!
Como diz John Paul Getty:
“Prefiro ganhar 1% do esforço de 100 pessoas, que 100% do meu próprio esforço.
4 – Mobilidade no trabalho
A lei da mobilidade é uma realidade de muitas profissões e que aflige muitas pessoas atualmente.
Certamente a maior parte de nós sonha em acabar os seus estudos, encontrar um emprego para a vida onde possam construir uma carreira, depois constituir família, filhos e com isso vem a necessidade de assentar.
Mas existem muitas profissões que a chamada Mobilidade é uma realidade e com isso termos que sair da nossa zona de conforto, e estarmos durante um tempo, que podem ser meses ou até anos. Uma situação que pode ser extremamente constrangedor na nossa vida, mas é uma realidade de muitas pessoas e de muitas profissões.
Depois vem mais despesas associadas a essa mobilidade, porque certamente todos nós queremos estar com a família e aproveitamos o fim de semana, os feriados ou outras alturas para estar com os nossos, e vem a despesa do combustível, das portagens, das manutenções da nossa viatura porque faz mais quilómetros, ou as despesas de transportes públicos que temos que somar mensalmente e com isso perdemos ainda mais qualidade de vida.
Trabalhar onde Queremos
Certamente já pensaste como seria bom poder trabalhar a partir de casa, ou onde nós quiséssemos, sem ter que estar fisicamente presente. Atualmente, em pleno Séc. XXI podemos a partir de qualquer lugar do mundo, desde que tenhamos ligação à Internet, desenvolver negócios e com isso podermos escolher onde queremos viver, sem ter o problema de estar afastados de quem amamos e sem ter despesas associadas.
5 – Rendimento seguro
Muitos sonham em ter um emprego porque acham que desta forma irão ter um rendimento seguro, mas será uma realidade ou uma fantasia?
No meu ponto de vista é pura ilusão… basta nos lembramos do que aconteceu aos rendimentos em Portugal entre a década de 2000 a 2010 e nos anos seguintes, que sofreram com a crise e com os aumentos de impostos, e acrescento de mais taxas e isso refletiu-se no rendimento que levávamos para casa.
Na realidade já se passaram 10 anos e a maioria ainda não tem o rendimento reposto… E isso reflete-se claramente no poder de compra e certamente muitos planos que haviam foram colocados na prateleira.
Os rendimentos também não têm acompanhado a inflação que todos anos vamos sentindo. Se fizermos um exercício, e compararmos o que conseguíamos comprar com 100€ no ano 2000. E depois ver os mesmos produtos quanto custam atualmente! Iremos perceber que o aumento que houve nos produtos é muito superior ao aumento no nosso rendimento. É por esse motivo que o nosso poder de compra diminuiu drasticamente.
Por isso os nossos rendimentos, estão sempre sujeitos às crises que possamos sofrer ao longo dos anos, e também à inflação a que somos submetidos todos os anos.
Ser o criador dos meus rendimentos!
O ideal seria podermos ser nós próprios os criadores dos nossos próprios rendimentos! Sermos nós próprios a definir quanto é que queremos ganhar! Mas para isso é necessário termos um “veiculo” financeiro que permita essa realidade, sem depender somente do país que vivemos para gerar economia. Atualmente vivemos cada vez mais numa economia globalizada, e temos que nos adaptar a essa realidade para continuarmos a evoluir economicamente.
6 – Empresas adaptadas ao Séc. XXI
Para termos um emprego seguro para a vida, temos que estar numa empresa atualizada a estes tempos. Atualizada à realidade da economia globalizada para que possa continuar a funcionar em pleno.
Todos os dias vemos empresas a fechar as portas devido a uma má gestão… muitos empresários querem continuar a levar a sua empresa como se geria no Séc. XX, mas a realidade mudou e não podemos levar uma empresa atualmente com as mesmas políticas como os nossos antepassados faziam.
Estamos na era da informação, do conhecimento, da tecnologia
É fundamental as empresas também adaptarem-se a estes tempos. Porque se não o fizerem irão perder muita faturação e por consequência até poderem vir a falir. E com isso, levar os seus funcionários a perderem os seus postos de trabalho, simplesmente por não haver uma adaptação à realidade, e a inovarem as suas empresas à economia do Séc. XXI.
É fundamental estarmos num negócio adequado à nova realidade económica. Podermos tirar todo o potencial da economia globalizada, porque somente quem se adaptar é que irá continuar a crescer.
7 – A robótica e a inteligência artificial
As tecnologias atualmente estão a evoluir de uma forma extremamente acelerada. Desta forma vem o evoluir também da robótica e por consequência a inteligência artificial.
Todos nós já vimos filmes do futuro com robôs a fazerem tarefas que atualmente somos nós que o fazemos, certo?
Mas essa realidade não está distante, essa realidade já está cada vez mais presente na nossa sociedade, e a verdade é que veio para ficar.
A inteligência artificial vem com o propósito de nos ajudar, facilitar e dar mais conforto à nossa vida, apesar de muitas pessoas estarem renitentes.
Por outro lado, vem ocupar muitos postos de trabalho que até agora eram feitos por mão de obra humana… mas a verdade é que a robótica tem uma capacidade de trabalho muito superior à nossa. Na pratica não precisa de um rendimento e nem precisa de descanso como nós, o que implica uma maior produtividade.
Não digo isto para assustar ninguém!!! Digo isto para que possam abrir os olhos.
Plano B!
Desafio-vos a olhar para daqui a alguns anos e pensar se o vosso trabalho poderá ser feito ou não pela tecnologia… se assim o for, o vosso emprego para a vida poderá estar em risco, e se eu tivesse no vosso lugar, começava a pensar num plano B.
Os especialistas dizem e eu também concordo a 100%:
Não devemos ter os ovos todos no mesmo cesto…
É que se um apodrece faz com que os outros também vão para o mesmo caminho.
Todos devemos diversificar as nossas fontes de rendimento para que não fiquemos dependente somente de uma. Se diversificarmos as nossas económicas, nunca vamos ter problemas económicos, e nos tempos atuais temos muitas oportunidades para diversificar. Somente temos que estar predispostos, ter uma mente aberta e termos também uma grande capacidade de adaptação.
Existe uma frase que eu concordo em muito, porque é a realidade de quem acha que um emprego é algo seguro e para a vida…
“Mantém o povo ocupado com as suas necessidades básicas e ele não terá tempo para pensar na liberdade plena”…
este é o espelho de quem não tem uma capacidade de adaptar-se a esta nova realidade e continua resistente a modelos completamente caducados.
Então qual é a solução????
A solução passa por seres pró-ativo, e ires atrás de algo que te possibilite seres tu próprio o criador dos teus próprios rendimentos. E não estares limitado a uma tabela remuneratória, que simplesmente te permite sobreviver… e o que eu estou a falar é de VIVER!!!
“Ah, mas eu não gosto disso… dá muito trabalho!!!!!”
E gostas do que fazes????
As pessoas não gostam do veículo, as pessoas gostam é do destino!!!!
Ou será que estás na tua zona de conforto, e dá “medo sair dessa “falsa” segurança????
Podemos arranjar Mil e uma desculpas para não darmos um passo em frente. Tentarmos procurar outras soluções, mas basta haver 1 Porquê, para ser o suficiente para avançar!!!!
Sim, porque existe imensas oportunidades aí fora… simplesmente Tu tens que dizer SIM à Mudança… SIM a eu tomar controle da minha vida… a poder Viver… a ter equilíbrio Financeiro!!! SIM a ter tempo… a poder dar uma melhor qualidade de vida à minha família…
SIM a mim próprio porque EU MEREÇO!!!!!
Eu também estive nesta posição… Mas um dia disse SIM a mim mesmo!!! E hoje ajudo muitas pessoas que também disseram que sim, a poderem ter o controle da sua vida!!!!
E tu, gostarias de ter controlo da tua vida????
Conhece aqui a Comunidade que te ajudará a criar o teu próprio rendimento!